Wednesday, March 01, 2006
e-business: novos desafios e tendências.
http://www.fernando.parreiras.nom.br/content/view/37/42 e-business: novos desafios e tendências. |
Por Fernando Parreiras | |
Equipes envolvidas em projetos de e-business precisam conhecer com profundidade o tipo de abordagem e estarem antenadas com os novos desafios e tendências vigentes. Abaixo estão alguns desafios e estratégias para abordá-los. 1. Introdução Inquestionavelmente, a internet despontou-se como o maior canal de distribuição para mercadorias, serviços e trabalho, e este canal tem mudado profundamente estruturas econômicas e industriais, assim como produtos, serviços, empregos, pessoas, etc. A edição de 2004 da pesquisa FGV-EAESP de comércio eletrônico no mercado brasileiro identificou que o estágio da situação do Comércio eletrônico nas empresas já pode ser considerado bastante avançado na sua consolidação. Dick Morris, no livro jogos de poder, explica como grandes políticos do mundo moderno utilizaram novas tecnologias para potencializar seus objetivos. Exemplos de sucesso são Roosevelt com o rádio e Kennedy com a televisão. Entretanto, usar o canal não é o bastante. É necessário entender o canal. 2. conceitos e classificações E-business, ou negócio eletrônico é uma definição mais ampla de comércio eletrônico que inclui a compra e venda de produtos pela internet, atendimento a clientes, colaboração com parceiros de negócio e a coordenação de transações comerciais organizacionais internas. Contudo, quanto à interação, e-business pode ser classificado em:
Diante destas classificações, a equipe responsável por estes projetos enfrenta uma série de desafios, que são determinantes para o sucesso da aplicação. 3. Desafios Toda equipe envolvida em um projeto de e-business deve estar atenta para os fatores críticos proporcionados por esta abordagem. Os desafios neste ambiente dinâmico podem ser classificados em cinco categorias:
4. Tendências Modelos de negócio baseados em propaganda já entraram em colapso há algum tempo. Entretanto, atrair a audiência é uma estratégia interessante, principalmente para as empresas de serviço, e o conteúdo é o ponto chave. Com a atual geração de mecanismos de busca, quase todo o conteúdo de um site é indexado, e a importância deste site (o “pagerank” no google) determina se a empresa vai aparecer “bem” ou “mal” em mecanismos de busca. Pesquisas recentes apontam que mais de 90% das pessoas não passam das dez primeiras opções recuperadas pelos mecanismos de busca em uma consulta. Empresas especializadas em “Marketing” em máquinas de busca estão surgindo rapidamente. Para as empresas que vendem produtos físicos, a estruturação dos dados na internet é uma ameaça. Atualmente é necessário um grande esforço por parte de um agente inteligente (e, conseqüentemente, do programador deste) para recuperar um preço em uma página web, a fim de fazer comparações com outros sites. Entretanto, com a web semântica e o aumento do uso de xml, haverá uma explosão de agentes, ou robôs, varrendo sites na web e comparando preços, (no que diz respeito ao setor comercial) ou extraindo informações de sites jurídicos ou do “diário oficial” (no que diz respeito ao setor de serviços). 5. Referências Rezende, Bruno. Marketing em máquina de busca (Search Engine Optimization). Efraim Turban, David King. Electronic commerce 2004: a managerial perspective. 3. e. New York: Prentice Hall, 2004. |